As eco-catastrofes, tais como o constante vazamento de óleo dos grandes navios, são noticiadas com imagens que os modernos meios de comunicação transmitem ao mundo todo; elas dão origem a períodos passageiros de desaprovação máxima a indústria e, em conseqüência, a seus empresários.
O desmatamento, a poluição da água e do ar e problemas de infiltração do solo levaram o público a conceituar a indústria de forma extremamente negativa, percebendo-a como irresponsável ou indiferente para com o meio ambiente e, assim, indiretamente, para com os indivíduos e seus filhos.
Essa situação propõe novos problemas para seus dirigentes em relação à forma como eles devem se apresentar ao público.
Vários setores, procurando justificar práticas que foram criticadas, criaram organizações de relações públicas de porte respeitável. Um bom número de empresas tentou mostrar-se sob uma ótica mais favorável fazendo doações a grupos ambientalistas, muito embora esta atitude possa ter efeito oposto ao desejado caso os grupos beneficiados fiquem com a imagem de comprometidos ou de dependentes. Outras destinaram verbas para pesquisa ou relações com a comunidade visando à solução de problemas ecológicos específicos.
Essas medidas, desde que executadas com honestidade, provavelmente ajudam a abrandar a crítica direta do público e a pressão da regulamentação. Ainda não se sabe se elas teriam efeitos sobre opiniões mais arraigadas da população.
Estamos caminhando para uma nova era de tecnologia limpa e segura para o ambiente. No caso específico do segmento industrial em geral, este, nunca esteve sob tanta pressão e observação de órgãos ambientais. Mas, mesmo antes dessas pressões já estávamos vivenciando tempos de mudança, melhorando a qualidade de nossos equipamentos.
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